O FESTIVAL

Conheça a história do Festival de Inverno Rio

Criado em 2017, o Festival de Inverno Rio, produzido pela PECK, surgiu com o objetivo de fomentar o turismo na cidade durante o inverno, bem como manter os visitantes no destino em função de uma intensa programação cultural.

De lá para cá, o Festival não apenas cumpriu brilhantemente a missão, como também se tornou um evento de relevância nacional e tradição na agenda cultural carioca, atraindo cerca de 60 mil pessoas a cada edição.

Desde então, o evento vem contribuindo não só com o turismo, mas para a geração de emprego e renda para os cariocas, de ações sustentáveis para o futuro e, claro, contribuindo para a valorização da cultura brasileira.

“Produzir eventos durante o verão do Rio é um jogo ganho. Tudo na cidade conspira para que dê certo, a começar pela grande quantidade de turistas que estão por aqui. Por outro lado, fazer algo no inverno é um desafio enorme. Essa foi a nossa primeira motivação: apostar em algo diferente.”

Peck Mecenas, idealizador da produtora e do Festival, em entrevista para O Globo em 2017, ano de estreia

Nas edições seguintes, em 2018 e 2019, novos ritmos chegaram para somar no Festival, que tem como propósito a diversidade e a inovação.

Peck Mecenas buscou fazer um evento de uma maneira diferente: com dias temáticos para cada ritmo, em um verdadeiro caldeirão musical. Inaugurado com rock e MPB, o Festival recebeu também o sertanejo, pagode, funk e rap, trazendo nomes de peso a cada ano.

Zeca Pagodinho, Marcelo D2, Emicida, MC Livinho, Marília Mendonça e Ferrugem foram alguns dos artistas que brilharam nas primeiras edições.

No ano seguinte, 2020, em meio às incertezas da pandemia, o Festival ocorreu de forma remota, com transmissão de shows a partir do Morro da Urca.

Sendo um dos eventos pioneiros a se adaptar ao contexto de isolamento social causado pela crise da Covid-19, o Festival recebeu o selo de garantia de segurança sanitária da Vigilância Sanitária do Município do Rio de Janeiro, devido ao cumprimento rigoroso das medidas de proteção, como distanciamento social, higienização do espaço, uso de máscaras e outras precauções necessárias.

“Tivemos que nos reinventar. Era necessário trazer uma nova proposta de evento que garantisse a saúde e a segurança de todos”, compartilhou Peck em entrevista na época da edição.

O Festival de Inverno retornou em 2022 com uma programação expandida para seis dias de shows, ocupando dois cartões-postais do Rio: o Morro da Urca e a Marina da Glória, que se tornou a casa oficial dessa festa.

Desde então, o evento acontece em dois finais de semana do inverno, e em 2025 não será diferente. Caminhando agora para sua 8ª edição, o Festival, além de receber grandes estrelas da MPB, vai reverenciar as escolas de samba cariocas Mangueira e Portela. Caetano Veloso e Paulinho da Viola são os primeiros nomes confirmados nesta celebração da cultura brasileira, que acontecerá de 4 a 13 de julho.

Em oito anos de história, mais de cem grandes nomes da Música Popular Brasileira já passaram pelo palco do Festival de Inverno do Rio.

Entre eles, Maria Bethânia, Ney Matogrosso, Alcione, Os Paralamas do Sucesso e Nando Reis, além dos sertanejos Marília Mendonça, Henrique e Juliano, Maiara e Maraisa, entre outros.

Com uma programação plural e democrática, o evento busca reunir a diversidade cultural no maior cartão-postal do país, celebrando a música tanto para os cariocas quanto para turistas brasileiros e estrangeiros.

O Festival já se consolidou como um dos eventos mais relevantes da temporada e uma referência para a cultura e o turismo, atraindo público de diversos estados, como São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Santa Catarina e Bahia, além de visitantes de outras regiões do próprio estado do Rio que vêm à capital especialmente para a ocasião.

Além disso, o Festival de Inverno Rio é pioneiro na preocupação com a sustentabilidade e no cumprimento integral dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

Desde sua estreia, o evento busca promover ações ecológicas e sociais em todo o seu processo de produção.

O uso de copos reutilizáveis, a reciclagem de lonas usadas na cenografia, a coleta seletiva do lixo produzido, a neutralização das emissões de carbono e o apoio a projetos sociais são algumas das iniciativas realizadas nas edições anteriores, beneficiando a comunidade carioca, o meio ambiente e o mundo.

Outros impactos positivos criados pelo Festival são os postos de trabalho e a receita gerada para o município.

Um estudo de impacto econômico realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) durante a 6ª edição do evento mostrou que foram criados 3.400 empregos diretos, com uma receita total de R$ 56 milhões e uma arrecadação de R$ 3 milhões em Imposto Sobre Serviço (ISS) para o município.

Além disso, a promoção do Rio de Janeiro como destino turístico também ocorre por meio da ampla mídia espontânea e da transmissão ao vivo do Festival pelo Canal Brasil desde 2023.

Em 2024, o turismo na cidade do Rio de Janeiro bateu recordes durante a chamada “baixa temporada”. Um levantamento do Visit Rio apontou uma ocupação hoteleira de 80% no período e a movimentação de 1,2 milhão de passageiros no RioGaleão.

O Festival de Inverno do Rio, ponto alto da programação cultural da estação fria na capital fluminense, é uma das iniciativas que contribuíram para esse resultado.

Atraindo cerca de 60 mil pessoas a cada edição na Marina da Glória, a expectativa para este ano é de mais um sucesso de público e vendas.

O Festival de Inverno Rio se fortalece a cada edição, assinando um importante capítulo na história da cultura brasileira. E ainda há muito para criar, contribuir, sentir, cantar e viver!